sábado, novembro 15, 2008

CARTA DESPRETENSIOSA

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Prezado senhor,

Ontem á noite, sozinha em minha casa encontrava-me á ouvir música clássica e tentava escrever alguma bobagem para me distrair, aproveitava enquanto a inspiração não chegava e lia alguns artigos ou textos de alguns amigos. Foi então, que sentindo meus olhos cansados da tela do computador, resolvi variar um pouco e liguei a televisão ...e após ficar um tempo parada em frente aquela tela escura tomei coragem e a liguei..fui obviamente pipocando por todos os canais, quando parei numa entrevista que estava sendo dada na Record News eu acho. E o que me chamou a atenção primeiramente foi o conjunto de perguntas que uma jornalista dirigia a um senhor que estava sentado em uma poltrona em frente à dela ...Então ao perceber que existia lógica e seqüência no raciocínio muito coerente nas respostas dadas para aquela jornalista que saía fora da sua maioria, resolvi permanecer ali por mais algum tempo.

O senhor entrevistado não era um homem velho, mas também não tratava-se de um rapaz..vestia um bom terno, mas pesado era o dia que ele tinha enfrentado....percebia-se a exaustiva tensão que tinha sido aquele dia...a barba por fazer dizia claramente que seus últimos dias tinham sido muito desgastantes e aquele momento para ele era como um sorvete cheio de melecas no final de um dia quente de verão...e por mais séria que pudesse ser aquela entrevista ,mesmo assim , era um dos momentos mais tranqüilos daquele dia que findava. E que pouco tempo faltava até ele se diluir num banho bem quente e bobagens a serem ditas na mesa do jantar, isso se a razão lhe permitir tal desfrute.

Não vou dizer que economia, política, negócios internacionais sejam meus assuntos prediletos, mas vi-me num pretensioso devaneio de tentar acompanhar suas palavras e reconhecer o pensamento que vinha acompanhado-as, e que, com um olhar pensador apresentava a alguns meros ouvintes que como eu pretendiam algo quase absurdo devido a falta de conhecimento absorvido pelo tempo de cada existência.

Sua diplomacia em dizer que; um homem cheio de boas intenções mesmo tentando fazer o máximo que sua medíocre visão de entrar para a história ocupando o cargo maior do estado - mas que era notória a sua falta de conhecimento em assuntos que hoje se ele tivesse poderíamos fazer inclusive uma diferença de âmbito mundial - E, fez perceber que o tempo dessa autoridade já se fez mas que suficiente. Dando como exemplo as últimas eleições que demonstra um momento em que a nação já percebe o que realmente é preciso para se governar.
Essa colocação foi muito precisa, mas nem tanto á que quando disse que hoje temos material para tentarmos lidar com esse caos que se instalou na economia mundial, e que isso só é possível, pois já foi cometido o mesmo erro no passado..dizendo isso, minha atenção foi pega imediatamente, pois entendi que pensas sobre as falhas enxergando nelas não algo de negativo mas sim possibilidades de crescimento através delas.

Por favor, não tenho a menor intenção de entender de política a minha atitude foi simples e sentida na curiosidade de ouvir longos pensamentos apresentado para mim por um completo e total estranho, pois nunca o tinha visto, e nem ouvido falar do senhor..é óbvio que isso ocorreu , não por não ser uma personalidade , mas apenas por eu sempre estar muito distante e quase cega para esses acontecimentos.

Como pode ver não me preocupo em discutir essas questões...estou longe de ser uma pessoa alienada mas sou seletiva nos assuntos que penso...e meus comentários sobre o assunto dito na entrevista foi apenas para ilustrar o porque dessa carta e o que me chamou a atenção...Precisa o senhor preparar-se melhor, pois tens a propriedade da palavra como um doutor de seus diagnósticos, mas precisa cuidar mais de sua aparência pois só assim passa segurança e tranqüilidade...não sugiro que seja engomado como um almofadinha e nem que ande com o último corte da moda...sua roupa tem qualidade e a grife é o senhor...valorize-se pois há muito não acredita em um político e fiquei tentada a acreditar no senhor.

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