Como imaginar a palavra Ser?
é provável que não percebas porque falo assim, observando as linhas rectas do tempo como se nele encontrasse o infinito por dizer...sei que me olhas a partir de um lugar secreto que poderá residir na vigília, no sono ou no sonho...mas há sempre mais para acrescentar ao horizonte que somos....por isso na palavra sou riacho e tu a margem de um eco....escuta-me.....
Onde está o Amor? Onde está o Ser?
Quero falar-te no Ser porque preciso de esclarecer a Essência das actos que praticamos. Imagina-te a nascer no momento de cada acção.....há uma onda que se estende nesse instante tecendo as linhas de um corpo-teia, essência ou matéria do
que és.... revela-me a acção subtil da energia que está para além do ego e assim talvez possamos transcender a fantasia, as sombras e os enganos áridos, de todas as sílabas não pronunciadas....
quero mostrar-te o que há de mais puro e subtil na palavra Ser, uma forma de jejum interno onde crescem lentos movimentos de contentamento interior.... não creio na posse nem na proveniência dos adornos... esses frágeis e vagos instantes onde as saídas não se desenham, ...e as acções são metria banal de uma forma conjunta e estéril....o silêncio do que procuras pode tomar várias formas....Como imaginar a palavra sem Ser?
adianto-me já para a palavra Amor porque é nela que cabe o trigo a flor e o sonho da vida e do Ser. Sempre que puderes inventa uma outra palavra que poderá Ser a Estrela do teu Ser....
http://alinguagemdosrostos.blogspot.com/
19 comentários:
Ele representa o apogeu da música clássica no século XVIII.
Era um misantropo, independente, orgulhoso,mas como todo ser a frente do seu tempo, um visionário.
Primitivamente Schiller havia escrito uma Ode à liberdade, mas com medo da censura mudou seu nome para Ode à Alegria.
“A Nona foi percebida por gerações subseqüentes como um modelo insuperável de cultura afirmativa, uma cultura que, por sua beleza e idealismo, acreditam alguns, anestesia a angústia e o terror da vida moderna, interpondo-se assim no caminho de uma percepção realista da sociedade. (…)se perdemos a nossa percepção dos domínios transcendentes de alegria lúdica, beleza e fraternidade que são retratados nas grandes obras afirmativas de nossa cultura, se perdemos o sonho da Nona Sinfonia, não resta um contrapeso para os terrores abissais da civilização, nada a opor a Auschwitz e Vietnã como paradigma das potencialidades da humanidade.” (SOLOMON, Maynard. Beethoven. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1987. p. 419)
Para mim Beethoven e Stravinsky são dois marcos na música clássica.
Com relação à nossa parceria, agradeço. Seu texto ficou muito bom. Nem sempre é preciso entender, basta sentir.
Beijos.
Thomaz
Agradeço muito tua generosidade e companhia.
beijos,
beijos,
a própria evolução
Selena, obrigado pela visita e pelas palavras, peo licensa também para aqui sempre estar, lá no meu vá quando quiser, sua presença e comentário sempre são motivos de orgulho.
Belo blog.
Abraços,
Danilo
Um abraço!
fico muito feliz por visitar seu blog e, mais ainda, por ver uma homenagem tão comovente à música, um dos maiores milagres desse nosso universo tão complicado, não é?
Parabéns, é tudo muito bonito aqui, textos, imagens, comentários, tudo.
Aproveito pra te agradecer pelo comentário no "Varal" do Eduardo, sempre tão generoso.
Que bom você gostar das minhas crônicas, tão antigas, coitadas! Elas foram escritas na década de noventa.
Durante dez anos, de janeiro de 89 a abril de 2000, escrevi, semanalmente, para um jornal de Belo Horizonte, ainda que morasse aqui em S.Paulo.
Pra você ter uma idéia, meu filho mais novo, que tinha nove anos na crônica "Não sei se sei" (a primeira de todas),vai fazer 29 na próxima semana...
Esse é um dos grandes mistéios da palavra escrita. O tempo não conta, ou não aparece, sei lá.
A gente se vai, as crinças ficam adultas, mas as pslavras seguem, fiéis.
Beijo agradecido da
Vivina.
Quando cheguei em seu blog senti um cheiro bom, coisa de gente que gosta de gente sei lá, enfim fiquei e claro devo aparecer mais vezes do que possa imaginar, o que óbvio não consigo prever.
Obrigada pela consideração fico muito feliz apesar de nem tanto merecer toda essa atenção.
beijos e obrigada pela gentil e carinhosa visita.
Olá Minha querida amiga..Há quanto tempo, mas entendo tua escolha, corajosa e bela por sinal, sempre passo pelo teu blog para saber quando está por aqui, sentimos saudades, claro! Mas melhor do que estar aqui é estar bem também não é mesmo?
Beijos e fiquei muito feliz com a sua visita.
Quanto aos sentidos, socorrooooooooooooo!!!!!!!!!rsrsrs
beijos queridos e ternos.
Olá Vivina, claro que fiquei emocionada com sua visita, não esperava e quando agente respeita a coisa toma proporções estranhas e boas também...enfim deixa eu parar com essa rasgação de seda..é sincera não poderia não ser, mas falemos das tuas crônicas que ri muito enquanto as lia, parecia que as vivia e as via, cenas tão boas, situações tão reais, sem nada de complicado, simplesmente relatado com a clareza que é só tua.
Esses dias falava com uma amiga querida e ela me dizia que um dia uma amigo dela um dia perguntou qual o volume do teu pensamento o teu cérebro?... não lembro ao certo qual foi, como não soube responder um não saberia o outro também, mas quando leio assim me ponho a pensar nesse volume que pode ser tanto...Fico muito feliz com sua visita e estarei sempre te lendo apenas pelo melhor motivo que lemos.
beijos e muito obrigada, apareça quase sempre não se sei, mas a tentativa é dvertida demais, dolorida também admito, mas inevitável constato.
beijos imensos e bom final de semana, cumprimente seu filho por mim...esses meninos crescem rápido demais né?
Bela forma de os silencias da algazarra de fim de férias...
Quanto aos belos textos:
Cem palavras deixaram-me sem palavras!
Beijinho terno!
Agradeço muito tua visita sempre, tem uma energia que alegra a alma da gente com encanto e serenidade, mais uma vez obrigada.
beijos,
a "carona do Vou de Coletivo" dessa vez foi (como vc compreendeu e colocou perfeitamente)
das escolhas,
dualidades,
contradições.
Magnífico e muito bem escrito; vc soube chegar ao ponto com clareza e lucidez.
Não embarquei nessa "carona" (de propósito) pq além de tudo que vc sabiamente mencionou em seu post, o DESEJO e a decepção do "ADORMECER AQUI E AMANHECER NOUTRO LUGAR" me desperta com um velho conhecido gosto amargo da frustração.
Quem iria falar do
óbvio e maçante,
chover no molhado,
seria eu
não vc.
Obrigada por mais um excelente e emocionante texto.
(perdoe o meu plágio)
beijo
No puedo entender todo lo que dices, palabra por palabra, pero si me ha llegado esa energía vital que irradias, ese amor que transmites. Alma, espíritu, esto es lo que nos comunica, y la música, la música entrelaza cada una de las vibraciones de nuestro ser hasta conseguir que no haya barreras, que no haya egos, que todo fluya en esta inmensidad que nos mece...
Muchas gracias por tus bellas palabras, que tan bien han captado la esencia de la imagen que he puesto, gracias de nuevo.
¡Un fuerte abrazo!
Eu não consigo entender tudo que você diz, palavra por palavra, mas se eu comecei essa energia vital que se irradia, que o amor que você transmite. Alma, espírito, isto é o que nos liga, ea música, a música entrelaça cada um a vibração do nosso ser para garantir que nenhuma barreira, sem egos, todo o fluxo nessa imensidão que mexe conosco ...
Muito obrigado pelas suas palavras bonitas, bem como ter capturado a essência da imagem que eu tenho, obrigado novamente.
Um grande abraço!
Nada que eu aqui escreva poderá traduzir com tanta verdade o que você acabou de escrever. Não entendemos todas as palavras, mas entendemos aquela que é dita com alma, não tenho essa pretensão, acredite.
Apenas amo em toda a sua extensão e signifcado, mesmo que às vezes seja dura com a razão, o sentimento acalma o espírito tão novo desse ser que um dia hei de compreender.
As expressões e seus significados. Ou melhor dizendo ,os meus, não os obrigo a concordar comigo, são apenas os sentimentos que começo a perceber depois de tanto tempo.
Pensava há minutos atrás sobre a palavra "velho", e como são tantas as formas que a uso e a entendo... mas escreverei sobre isso uma outra hora, acabo perdendo a noção do tempo aqui.
beijos e obrigada, muito olbrigada.
Nada de lo que escribo aquí puede traducir tan cierto lo que acabo de escribir. No entendemos todas las palabras, pero creemos que se dice con el alma, no tienen esa intención, créame.
Sólo el amor en toda su longitud y la media de GN, aunque a veces es difícil a la razón, una sensación de calma el espíritu que es tan nuevo que un día me va a entender.
Los términos y sus significados. O más bien, mi, no me obligo a de acuerdo conmigo, los sentimientos están comenzando a darse cuenta de que después de tanto tiempo.
Pensé que hace unos minutos acerca de la palabra "viejo", y la manera como hay tantos que usar y de entender ... pero escribir sobre eso en otra ocasión, he perdido la noción del tiempo aquí.
besos y muchas gracias olbrigada.
Apenas para brincar seriamente com a proposta desse coletivo...rsrsrs!!!
Acho que procuro o lugar comum para acordar, estar na vida que nos cabe nesse latifúndio e não posso deixar de tentar em lugares que acredito estar por conta do medo de voltar.Perdoe-me querida, não escrevi isso para você , foi para sim, para eu ouvir. Tuas palavras me levaram diante das portas que evito entrar, mas sei que são necessárias também.
Quase um divã (onde a paciente sou é claro!)socorrrrrrrrroooooo!!!!rsrsrs
Beijossssssssssssssssss
E teus escritos então, onde você coloca toda tua alma...o caminho percorrido, que às vezes é deixado de lado pois estamos preocupados com o ponto de chegada...e no entanto cada passo é importante.
Parabéns pelo post e um grande beijo.
No momento em que escrevo essa frase que está lendo o restante do comentário abaixo,foi quase totalmente escrito. E explico que após todos os comentários respondidos individualmente esse também se fez da mesma maneira, mas agora o relendo com mais tranqüilidade percebo que também é além da resposta individual que gosto de dar a quem me visita, esse, é um para todos também.
Que prazer tê-la aqui nesse momento onde energias tão sensíveis se encontram, absolutamente me incluo nesse grupo, sou apenas a pessoa que tem a honra de receber pessoas tão especiais. O cuidado com que as palavras foram ditas. A delicadeza de cada expressão que atingi, arrebata e faz um momento durar tanto tempo. Sentia que entenderiam da maneira que escrevi. Acho que quando escrevemos estamos abertos para muitas leituras, mas o escritor de alma as ousa deixando com amor a sua verdadeira essência. Gostaria de ter lido essas palavras e poder dizê-las que não são minhas, pois isso, quando citamos alguém, mesmo que nunca tenhamos ouvido falar nessa pessoa, temos uma sensação maior e de mais importância as palavras que estão escritas, enquanto numa conversa comum as palavras apenas são ditas. Perdoe-me por essa tão extensa divagação, mas fiquei emocionada ontem quando li seu post sobre o elementos da natureza que nos fornece o ar que para vivermos, a matéria prima que realiza sons tão perfeitos como esse e que podem ser executados para entendermos o valor do sentido de ouvir. Elemento que materializa a cor. E em sua passagem no tempo libera o oxigênio dando sentido a todo o restante . E apesar de tratar de um assunto tão diferente, esse apresentava o mesmo gosto trilhado. E representado nesse momento por Beethoven. O que com tanta propriedade o Thomáz escreveu, dando-nos mais conhecimento sobre, um pouco a mais, de esse reconhecimento que por sua verdade o imortalizou.
Preciso respirar mas foi esse um momento sem pausa, leia-o assim. Essa é uma brincadeira que desobedece todas as intenções que o ponto dá e quando o tiramos da frase... diz o tempo que percebemos, a respiração que nos dá tempo para pensar. Sempre penso se reler em outros tempos quais as leituras que farei. Então procuro sempre estar atenta em escrever ouvindo com a maior clareza os meus pensamentos, pois se paro para respirar ele dissolve-se no vazio da minha falta de atenção ou, com a preocupação de estar escrevendo o que sinto com a chegada desse sentido pensar. Talvez esse seja o testemunhar de um momento, a chegada de um novo pensamento que não obrigada a explicar pois sei que quando nos aproximamos das semelhanças isso é algo natural. Deixando-nos vulneráveis a todas as outras diferenças que nos ensina e situa dimensionando essa intensidade, estando consciente desse desafio que só almeja evoluir.
Só posso escrever muito obrigada por tantos presentes que ganhei. Aqui não sinto a subserviência em ação, vejo as melhores possibilidades que entendemos como sinceras.
Com a prudência que entendo precisar para usar a palavra seriedade digo com essa postura que hoje agradeço muito a todos por essa agradável tertúlia. Pois lendo os comentários que recebi percebo mais, o que é possível sermos. Uma teoria ou uma tese que se depara com a minha escassez de conhecimento para realmente expressar o que sinto nesse momento como se de fato vivenciasse esse entendimento com “eu tivesse adormecido em outro lugar durante muito tempo, e quando acordei estava aqui.
Beijos Maria Augusta e obrigada por comentar
Thomáz,
Chica,
Dan,
Dona Senhora Urtigão,
Maria Angela,
Vivina
Lí,
Luísa,
Haideé
Obrigada pelos bons momentos que guardarei de um tempo onde consegui ouvir e sentir tantas coisas boas.
Como fotos que revemos após muito tempo e sentimos saudade, as palavras tem também esse encanto.
Postei um comentário e agora vejo que não entrou...coisas da net.
Vou tentar reescreve-lo.
Entendi como um dialógo entre o primeiro e o segundo texto.
A nona de Beethoven é um classico e como tal se reiventa, se recria conforme muda de contexto e de momento, sendo sempre apreciada. É universal e atemporal e esses textos me deram a compreesão de que a musica (me perdoe a heresia) enganou Deus.
É a musica outra linguagem e é universal.
Um post inspirador esse seu.
beijos