quarta-feira, agosto 29, 2012

Pois é!

Myra Landau
 
Pregação e duende...
Sem reler perdoe a ousadia em  dizer aquilo que pelo tempo não vivi. Penso nas escolhas como sendo o nosso sempre, um instante de eternidade presente. O agora da nossa memória, um momento captado pelo sentimento que não limita o horizonte. Distâncias incertas. Chegadas inevitáveis. Partidas inesperadas, nem sempre há despedida. O que não se preve. Preces que emanam desejos de ter e de ser o próprio sentimento, captura do pensamento. Sonhos não percebidos que embalam o ar. O vento, a lembrança, esquecimento da essencia de cada sentido que desequilibra o arrependimento transformando-o em ilusão. A satisfação que oscila em tempos diferentes. Humildade e gratidão sem perder a noção de intentos que desaprendemos precisar sentir. Presunção. Espécie que dribla a mediocre condição. Ser! Na juventude chamamos de intuição e na velhice o encontro com a razão, sabedoria pela maturidade que conduz a mente. Entre tantas opções não percebemos o primiero movimento. A chegada da nova estação, um silêncio constante e interno, tempestades de solidão.Sinais que podam pontuando a respiração.A consciência do poder da descoberta em saber que o sentimento é sempre a mais importante opção. Trilhos que contem destinos...sem "ou". Seguir, voltar entre amores e dores do livre arbitrio...enfim..

8 comentários:

myra disse...

que linda surpresa querida Selena, minha imagem para ilustrar este otimo texto!!
muito obrigad e tantos, tantos beijos

Selena Sartorelo disse...

Fico feliz que tenha gostado Myra. Grata sou eu pela sua permissão.

Beijos, tantos quantos.

Luísa disse...

Na explosão da sombra azul lê-se o bombardeamento saudável das palavras sábias!
Entre ambas, há uma forma especial de viver e de olhar a vida!
Sabem o que sentem e da forma mais eloquente de o mostrar!
Gosto de ambas!
Gosto muito de ambas!
Por isso, para ambas, o meu beijinhos especial, com ademiração!

Fernanda disse...

Não sei porquê, mas seu texto me remeteu àquela música do Herbert Vianna - "Partir, Andar..."!!! Na minha rápida escapadela da real-idade, ainda visualizei Zelia Duncan cantando!! kkkk..
Adoro vir aqui... adoro ler seus textos...
Já te falei uma vez, mas repetir nunca me cansa...
O "quê" da tua arte, tem o poder de me fazer planar em pensamentos!!
Adoro! Parabéns sempre minha amiga!!

Fatyly disse...

Já tinha lido no comentário e fiquei a reflectir.
Agora reli...e senti uma procura incessante de algo, uma insatisfação de algo, uma certeza de algo, o ir e vir.. o voltar e não voltar porque o mal ou bem já está feito...ou seja uma avaliação interior do que fomos, somos e do que poderiamos ter sido...para melhor...o acontece a quem realmente tem os pés bem assentes na terra...e na velhice continuamos com tudo oque disse, mas de facto com mais maturidade e outras nem tanto...porque a meu ver e pelo que sinto...a intuição prevalece porque aceito o que a vida me dá e gosto de aprender sem dar lições de moral...e se assim não for...bem que atraso várias estações no "andar do comboio das gerações mais novas". "Tempestades de solidão" é algo que não sinto e tudo farei para não sentir e para isso há que saber trabalhar, desligar, aliviar...no que já passou...apenas as boas e nisso o meu pc manual faz por ele próprio...o que leva a minha mãe ao extremo...mas tu não te lembras disto e daquilo? Não e não minto!
Não sei se me fiz entender, mas..."enfim"!
Parabéns pelo texto e deve ser burra, mas a Myra que me perdoe mas não consigo perceber a pintura de que nada percebo excepto o que ela me transmite:
-vejo um chapeú de praia marcado pelo tempo e ou

- uns raios de luz vindos de um buraco.

Myra não ralha comigo tá?

Aquele abraço às duas e uma boa noite

Selena Sartorelo disse...

Conversas que seguem em pensamento que somam e agregam sem concluir. Um insessante prosseguir de impressões que são e estão por vir.
Cada qual um sentimento, cada qual um pensamento e em todas o desejo de viver intensamente momentos que foram e tantos que ainda viram. As diferenças que nos assemelham. Ideias e ideais de universos que não se pode pegar.
Não entendo muito de nada, não entendo. Mas penso muito naquilo que sinto. Queria ver a vida como algo comum aos olhos de muitos. Queria sentir o movimento da alma, queria.
Refletir sobre aspectos que o pensamento tem...Mudar o caminho sem perder a direção. Encontros sem chegadas...paradas do tempo que o tempo precisa ter e não pode temer. Palavras minhas, de todos e de ninguém. O sentimento que se tem e se faz sentir. Amém.

Beijos meninas e bom domigos a todas.

Selena Sartorelo disse...

Lindo isso Luísa...perceber a mulher que há em nós..cada qual, assim.

Ouvia Fernanda Isabela Taviane achando que fosse Zelia e cantava com tanta poesia Ades caminhos em meus passos..lembranças trazidas no dito do hino e que "que" que nada rsrs

No entanto do intento Fatyly.

Beijos meninas

Quanto a Myra...ahhh Myra que inspira pelas sombras de vida que tão delicadamente dói e ama a arte, também assim.

Luísa disse...

Beijos à espera de novidades por aqui...