quinta-feira, junho 23, 2011

Recado dado.



Ontem escrevi um pensamento, hoje confirmo o sentimento sabendo o que sentia, escrevendo exatamente o que diria. Hoje completaria como sendo as palavras, peças de quebras-cabeças e o pensamento, como a figura montada. Seja dito ou escrito, se conhecido, sabe a posição de cada peça, considerando na eternidade a infinidade do universo imaginado.O que de tudo isso sinto, considero, penso e pondero? Posso, e vou, como da primeira vez que o fiz, escrever palavras de vontades e gratidões, situações reais, lembranças e dedicações mergulhadas,imbuídas por sentimentos profissionais e pessoais, com a mesma franqueza e seriedade. Uma linha tênue que permeia a intimidade e a diplomacia. O bem mais valioso que podemos desejar de alguém. Adquirir, conquistar. A confiança que se tem, e que em nós depositam. Uma reciprocidade percebida com palavras silenciosas.
Palavras sábias, são palavras aprendidas, e significadas e por tão claras que são, não podem ser interpretadas além do alcance do sentimento que verdadeiramente foram escritas. É sabido pelo mais puro pensamento que a soberba pode romper essa linha, enquanto a humildade simples e bem educada, uni pela verdade. Tudo pode ser dito e ainda mais, escrito. Porém, nobre é aquele que sabe ouvir e entender o lido.Precisa bravura, que brado louvando a coragem que temos para confiar. Algo como não precisar ser conhecido por tantos, mas sim pelos que respeita simplesmente por te conhecerem...apenas continuo pensando e montando esse quebra-cabeça...


4 comentários:

Luísa disse...

Até me arrepia ler tanta semelhança seguida!
Esta é a linguagem dos sensatos, dos verdadeiros! Da grandiosidade dos humildes por tão genuinos serem!
"Nobre é aquele que sabe ouvir e entender olido."
Nobre és tu, por tão bem nos descreveres a interpretação das palavras!
Beijinhos mil

Selena Sartorelo disse...

Olá Luísa,

Quando o sentimento é acolhido pela sinceridade as palavras são ternas. Agradecer não posso,não sei escrever como gostaria, não caibo em tamanha proeza. Velo para que a vaidade não cegue o momento dessa felicidade. Beijos

Jorge Pinheiro disse...

A cabeça não tem quebras. A mente ainda menos. É tudo imaginação...

Meg disse...

Olá, Selena:
Vi uma referência, muito gentil, ao meu blog lá nos comentários do blog do Eduardo Lunardinelli, o Vi Leardi.
Fiquei feliz e quero dizer que será muito bem recebida ao visitar o Sub Rosa. Quando quiser, a casa é sua,:-).
E já que vim aqui, li e gostei muito do que disse. E você ainda diz que estava sem assunto, imagine só quando tem assunto:-)
Um abraço,
Meg