terça-feira, dezembro 08, 2009

RESPEITO, UMA INSPIRAÇÃO.


“Só serei eu se for tudo o outro “,título dado a uma foto de Gisela Rosa do blog a linguagem dos rostos, criado por Agostinho da Silva. Logo após ler poemas de José Tolentino Mendonça e caminhar de braços dados com uma semelhança que almejo conhecer. Penetrar nos olhos de Gisela e ver o olhar que o outro tem. Passear pelos desenhos de Cristina Fonseca e perceber o dom como testemunho de sua arte. Ler um amigo quase comum e uma amiga que chama razão.
Inferimentos que faço sobre pensamentos lidos, opiniões ouvidas, palavras ditas, imagens vistas e vida vivida.
Repensando o uso de frases feitas e conceitos entendidos em suas superficialidades, prefiro lê-los aos palavrões gratuitos em nome do que se chama liberdade e expressão. Da teoria a pratica existe a prudência . O medo é um imenso estorvo, o inverso do poema. A covardia a melhor das desculpas, a legitima transferencia de culpa. A ignorância que cega o ego que não obriga a diferenciar a informação e a educação do conhecimento . Sem ditar, sem rotular. A culpa transferida pelos sentimentos ignorados e pensamentos sem significado. Não dite.
Escolher a personagem com a verdade que entende conhecer, longe do que gostaria realmente de ser, mas tão mais dicifil de entender o simples que é. Dissimular é como mentir. Não adianta convencer um pensamento, precisa acreditar no mais simples dos sentimentos. Subestimar ao outro é o mesmo que reconhecer a própria soberba. Ir além da lógica comum.Ter vergonha de pronunciar o não saber. Crises existênciais sem tempos dimensionados ou estabelecidos ou simplesmente a alma de um pensador que não ousa dizer aquilo que não entende e não respeita. A perfeição é apenas um lado da questão , e esse, nós idealizamos de acordo com a intesidade da percepção. Respeitando a respiração e não convencionando a hatibual pontuação. O comentário de uma criança exposta a tal raciocínio. A sinceridade aceita e respeitada. O momento de transformação em que o ridículo faz recordar a razão. Um instante real apresentada a realidade virtual que nos oportuna a sabedoria de simplesmente ser sem absolutismo, apenas ético em plena competência.

10 comentários:

Jorge Pinheiro disse...

Deste extraordinário texto retiro apenas uma frase: "não adianta convencer um pensamento, precisa acreditar no mais simples dos sentimentos". Tocou-me naquele nervo que me anda a doer faz uns dias. Um revelação...

chica disse...

Parabéns pela excelente explanação e reflexão e hoje essa foto de abertura me pareceu linda, linda.É nova ou ainda não a tinha percebido bem?Ou estou maluquinha,sabes, a idade pega,rsrsr...beijos,chica

Luísa disse...

Poderei dizer que subscrevo cada linha!
Belas reflexões que nos deixam a pensar igualmente a pensar...
O blog da Gisela é efectivamene um convite à reflexão. Um repto á divagação sobre a imagem, apenas com um brilho incandescente de poesia que, normalmente, as acompanha.
Selena, fizeste-o de uma forma brilhante!!!

the dear Zé disse...

É só para deixar um beijo.

Beijo

Dona Sra. Urtigão disse...

Deste texto, não há como retirar apenas uma linha. É êle, todo, o encadeamento das linhas e o que cada uma delas reflete e refere que dá esta sensação de soco no estômago. Falta fôlego para perceber muito em uma leitura. Há que reler e de novo.

João Menéres disse...

SELENA

UM INTERVALO NESTE TEU PENSAR:

APAGUEI O TAL ...
São valentões anónimos que criam blogues anónimos, pois nem têm o seu Perfil à vista.
Passar adiante, querida Selena.

Um beijo e tem paciência (eu também procura manter alguma...).

Quanto ao teu
RESPEITO:
Muito bom o texto.
Parabéns, ouviste?

UM BEIJO.

NOTA: Eu ainda tenho muitas dificuldades com o portátil novo. Totalmente diferente deste maravilhoso Mac.
Mas, estou a receber por lá correio electrónico.
Respondo aos indispensáveis.
No FACE BOOK também ainda não atino muito bem!
Por isso, entrei por aqui para te responder.
Ainda não tinha dado conta desse covardolas!

Selena Sartorelo disse...

Olá João,

Intervalo concedido.
Mas não era preciso apagar o comentário, fiquei curiosa não ofendida. Esse senhor não me conhece e menos ainda aos amigos que aqui tenho.Se tem ele tal opinião, gostaria sim de curvar-me a sua genialidade e perdir-lhe perdão. Pois sim quem diz-me pobre e louca tão pouco deve saber que sou tendo eu a razão ou não...enfim.
Obrigada por tentar responder, mas ainda fico eu sem saber.

Quanto a paciência..Ah!!Que essa me testa a cada instante e a todo momento...serei eu dela uma aliada ou uma eterna aprendiz da sua sagrada sabedoria.

Ouvi sim João.

No facebbok tento levar os meus descompromissados pensamentos, pois vejo que lá nada muito tem o que apronfundar se continuar do jeito que está. rsrsr!!

Procure em minha página clicando em meu nome...uma insana (rsrsrs) convocação a Fundação de Nenhures e propostas que podemos brincar e de maneira nenhuma sei que o Jorge irá se importar. A intenção é quem sabe uma inovada interação onde todos podem inclusive participar...Que deve ser uma diversão sem medida na imaginação rsrs.

beijos meu querido amigo João.

Selena Sartorelo disse...

Olá Jorge,

Não faz ideia o quanto tuas palavras são valiosas.

Beijos e obrigada por tudo.

Olá Chica..fico feliz que tenha percebido tal explanação, obrigada e não se preocupe com a idade, na verdade a foto é nova e linda como bem disse, é de uma amiga artista que muito quero bem e vivo a dizer a ela o talento sensível que tem.

beijos,

Olá Luísa...Sim certamente pessoas e lugares que acalentam a alma da gente e nos faz refletir sempre. E num apanhado de intenções o resultado deu-se assim.

beijos minha querida amiga.

Olá Caçador...
Só?
rsrs!!!
Outro grande tanto quanto.

Olá Dona senhora Urtigão...
Acompanho tuas viagens repletas de novidades e tanta emoção. Tua visita é boa demais para agora nas palavras poder pensar.
Beijos minha querida.

myra disse...

nao entendo porque nao saiu meu comentario aqui!
si eu li o diarios de Anna Frank, qdo era adolescente e que dor, senti, mas tambem muito amor...e agradecimento a este maravilhos SER!!!

Selena Sartorelo disse...

Olá Myra...
O importante é que voltou e deixou esse reconhecimento a dores que não podemos esquecer.

beijos