terça-feira, setembro 08, 2009

Alberto Caeiro

Pessoa ao seis anos


Alberto Caeiro
Tu, Místico

Tu, místico, vês uma significação em todas as cousas. Para ti tudo tem um sentido velado. Há uma cousa oculta em cada cousa que vês. O que vês, vê-lo sempre para veres outra cousa.
Para mim, graças a ter olhos só para ver, Eu vejo ausência de significação em todas as cousas; Vejo-o e amo-me, porque ser uma cousa é não significar nada. Ser uma cousa é não ser susceptível de interpretação.

5 comentários:

angela disse...

É só ser...
Ele é bom demais.
beijos

João Menéres disse...

Boa esta tua lembrança-homenagem de um Fernando Pessoa, talvez nem tanto conhecido.

Um beijo, SELENA.

chica disse...

Muito lindo!Boa lembrança em trazê-lo!beijos,chica

Ví Leardi disse...

Selena querida....seu blog pela qualidade e brilhantismo de suas escritas exige um tempo que infelizmente não tenho tido ultimamente...vir até aqui é um exercício de prazer e quase meditação ...vc com sua falas nos estimula e nos faz pensar,sempre saio daqui acrescida...Obrigada por isto..beijos

Selena Sartorelo disse...

Olá Angela...Como é bom encontrar palavras escritas com tanta significação não é mesmo?

beijos e obrigada,

Olá João, É verdade, esse Pessoa eu conheço bem pouco do que gostaria.

beijos,

Olá Chica,

Como disse ao João conheço menos que gostaria a obra de Pessoa, e sempre descubro alguma nova poesia.

beijos e obrigada.


Olá Ví, Fico muito feliz com tudo o que diz, mas sabe o quanto brigo com esse não saber, e a ousadia que sempre acho ter por escrever, não por brilhantismo como vc diz, mas sim pela pretensão em alcançá-lo.

E tomo como um elixir as palavras que enriquecem e honram-me com predicados que almejo, mas sei sem hipocrisia não possuí-los,

Palavras escritas por tantos que respeito e considero.

obrigada minha querida amiga, por estar presente aqui.

Beijos