domingo, agosto 09, 2009

Seu José


Hoje é dia dos pais, não vou ver o meu hoje, mas está tudo bem, falei com ele e ele entendeu, disse várias vezes que o amo e ele sabe que é verdade.
Meu pai é um homem raro, mecanico competente adora carros e passou essa paixão para mim também, quando éramos mais jovens faziamos trilhas de jipe...uma verdadeira aventura.
Ele sempre teve carros antigos. Sim, não eram simplesmente velhos ,eram antigos, e sendo muito caprichoso e compentente deixava sempre esses carros antigos novos em folha, levasse o tempo que fosse.. teve alguns modelos da ford (um era o pé de bode, era assim que o chamava....o outro ano 1928 eu acho , e foi um deles que no final da decáda de 60 capotu numa estrada de terra. Lembro de dois impalas que comprou, um com rabo de peixe( traseira) azul marinho com faixas brancas, não lembro o ano desse, o outro, um pouco mais novo pois a traseira era já meio arredondada, era de uma cor só, um tom mais suave de azul também. Nessa época ele (sem a menor consciência ecológica, acho que nunca tinha ouvido falar em preservação de especie) Então nessa época dos impalas ele caçava jacaré. Lembro de um dia ele ter trazido um filhote vivo para casa, e tinha as pernas e a boca presas com arame e foi trazido dentro do porta-malas desse carro. Meu pai sempre fou diferente dos outros pais, e eu adorava isso, ele trazia uma carnes exóticas prá gente comer (um dia (credo!!) ele trouxe carne de cavalo para minha mãe fazer, ela não fez, mas ele sim.


Quando era adoslecene ele teve um decavê, que cada vez que chegava eu morria de vergonha por causa do barulho que fazia, hoje se ouvir o barulho desse motor novamente acho que vou dar muitas risadas e sentir saudade. Ele teve uma mercedez ..hahaha eu achava o máximo, teve opalas, gordinis, e muitos fuscas.Depois foi a fase dos jipes e da pick-up rural rsrsr, cada carro uma história, hoje ele tem uma carro comum mas na garagem de casa tem um carro antigo,um fusca que ele quer reformar...E esse filme é um presente que acho que ele vai gostar.
Feliz dia dos pais, papai.





GRAN TORINO

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Gran Torino é um filme de drama de 2008 dirigido por Clint Eastwood e produzido pelo último, Bill Gerber e Robert Lorenz. Eastwood também é o ator principal, retornando depois de muito tempo com essa função, desde Million Dollar Baby.[1][2]
Walt Kowalski é um americano polonês veterano da Guerra da Coreia. Tem problemas com sua família que o considera racista e ranzinza. Então ele foi morar em um bairro pobre em Detroit, onde cria problemas com seus vizinhos HMongs, um povo chinês no qual ele acha que devastaram a encomia do império Americano, mas por certas informações, eles se aliaram aos americanos. Mas Walt não quer entender isso, por ser racista. Seu trabalho é fazer consertos em casas. Ele fica bebendo na sua varanda e indo mensalmente ao barbeiro. Não tem amigos nem futuro. Tudo muda na vida de Walt quando uma gangue chinesa tenta influenciar o HMong Thao ao crime. Então ele deve fazer uma iniciação: Roubar o carro Ford Gran Torino de 1972 de Walt. Quando ele tenta fazer isso, Walt o espanta com uma arma usada na guerra. A mãe e a irmã de Thao, Sue, o obrigam a servir trabalhos a ele para pagar essa tentativa de roubo. Antes dele começar os trabalhos, Walt o salvou da influência da gangue HMong, espantando-os, isso supreendeu Thao, que o considerou um herói. Com o tempo, Walt passa a considerar Thao um bom garoto e pensa no que fazer, enquanto tem problemas com a gangue HMong.

Em “Gran Torino“, Clint Eastwood é Walt Kowalski, o velho viúvo americano de ascendência polaca que trabalhou toda a sua vida numa fábrica da Ford e combateu na guerra da Coreia. Homem amargo, intolerante perante os novos hábitos da sociedade em geral e da juventude em particular, revoltado com os seus mais recentes vizinhos asiáticos de etnia Hmong.
Num só filme e através de um único indivíduo que, de tão completo e bem caracterizado se nos afigura como homem para além da personagem, Eastwood conseguiu abordar o trauma da guerra nos ex-combatentes, o drama social que vota os idosos ao esquecimento e desrespeito, o conflito entre gerações, a proliferação de armas e a xenofobia e intolerância racial.
Ditam as regras que o padre, os meninos e a avó Hmong sejam considerados secundários. Em Gran Torino revelaram-se peças fundamentais, contribuindo para a profundidade da história. Algumas cenas estavam simplesmente deliciosas ao ponto de não conseguirmos evitar o sorriso. A relação tempestuosa, praticamente sem troca de palavras, entre Walt e a avó Hmong. Ou o velho e o barbeiro numa tentativa (bem sucedida) de ensinar o rapaz a “falar à homem”.
http://maufeitio.wordpress.com/2009/03/18/gran-torino/

4 comentários:

angela disse...

As manias dos nossos pais sempre são uma inspiração.
Penso que ele vai adorar o filme, não só pelo carro, pois é um ótimo filme.
abrços

Maria Augusta disse...

Realmente ontem foi o Dia dos Pais no Brasil (aqui é em junho), apesar do atraso mando um abraço para teu pai, que você descreve com tanto carinho.Infelizmente já não tenho o meu, mas também tenho lindas lembranças dele, seu bom humor e grande generosidade.
Quanto a este filme, aqui ele foi muito elogiado por todos, Clint Westwood no papel do velho ranzinza e racista que se humaniza agradou a todos que viram este filme.
Um grande beijo.

Selena Sartorelo disse...

Olá Maria Augusta...mandarei teu abraço sim, ele vai ficar feliz em recebê-lo...obrigada. Se puder ver o filme vai gostar também.

beijos

Selena Sartorelo disse...

Olá Angela...Às vezes esqueço de tantas histórias que eles tem...mas é bom relembrá-las...meu pai é uma pessoa incrível e está ficando melhor ainda enquanto envenlhece...tenho certeza que ele vai gostar do filme.
beijos e obrigada.